À Volta do Corpo
movimento contemprâneo
11 Junho 2016 | 15h30 - 18h30
com António Tavares
Para encontrar um corpo consciente, partimos do pressuposto do corpo dividido em dois: A cabeça e o resto do Corpo, como matéria de estudo para a nossa Oficina.
Pretendemos com os nossos participantes redescobrir um outro corpo que vagueia e dança em nós, até então pouco usado ou desconhecido. Para tal, propomo-nos viajar desprovidos deste ficheiro, chamado cabeça, para dissecar este corpo repleto de informação, preso pelas normas sociais, dependente das regras impostas pela visão. Mergulhar no desconhecido, colocar o nosso corpo à disposição do outro e, sem perder a sua autonomia criativa, caminhar em dueto pelas estradas do medo, da confiança e da autoconfiança, da auto-descoberta..
Atravessar esta ponte até à outra fronteira, a do instantâneo, livre, leve, em dueto ou em trio, interligados em grupo ou em solo, e deixar o corpo brotar movimentos em total improvisação. Assim, no recôndito do inconsciente, redesenhar um novo corpo de dentro para fora, este que agora se espelha em ti, e de que sabes falar, os reflexos da tua cabeça: O resto do Corpo e a Cabeça.
António Tavares: Bailarino e coreógrafo cabo-verdiano, inicia o seu trabalho na cidade do Mindelo, como bailarino do grupo Mindel Stars, com o qual faz a sua primeira digressão internacional em 1986, passando pela Holanda, Senegal, França e Macau. Em 1991 funda os grupos Crêtcheu e Compasso Pilon, desenvolvendo um trabalho de pesquisa sobre dança, sobretudo as danças tradicionais cabo-verdianas. Estuda na Escola Superior de Dança e na Escola de Artes e Ofícios do Espectáculo em Lisboa, onde acaba também por leccionar. Além de trabalhar com vários coreógrafos portugueses — entre outros, Olga Roriz, Aldara Bizarro, Francisco Camacho, Rui Nunes e José Laginha — desenvolve ao mesmo tempo os seus próprios trabalhos como coreógrafo e bailarino, seguindo uma linha de criação afro-contemporânea. Criou projectos como: “A Ilha”, “Clan-Destinos”, “Fou-Naná” (Centro Cultural de Belém-1997), “SOBREtudo” (Danças na Cidade’97), “Danças de Câncer” (uma co-produção Portugal/Cabo Verde, com música original de Vasco Martins 1999), “Caminho Longe” (New Jersey Performing Art Center – Nova York), “Different Voices” (Bates Dance Festival), espectáculo multimédia “Blimundo”, do cineasta caboverdiano Leão Lopes, “Spidaranha”, “Ópera Crioulo” (2002), “Recordai” (Mindelo, 2003), “K’mê Deus” (2003), ” White Noise” (Gulbenkian, 2005), “Some Voices” (Bélgica, 2005), “L’ Abbandono al Tempo” (Bélgica, 2006), Aniki Bobo (Casa da Música-Porto, 2008), Ópera “Crioulo” (CCB, Grande Auditório, 2009). Jus Soli 2011 (CCB Fora de Si).
http://www.tknt.pt/artes-performativas/antonio-tavares-danca-como-memoria-prima/
movimento contemprâneo
11 Junho 2016 | 15h30 - 18h30
com António Tavares
Para encontrar um corpo consciente, partimos do pressuposto do corpo dividido em dois: A cabeça e o resto do Corpo, como matéria de estudo para a nossa Oficina.
Pretendemos com os nossos participantes redescobrir um outro corpo que vagueia e dança em nós, até então pouco usado ou desconhecido. Para tal, propomo-nos viajar desprovidos deste ficheiro, chamado cabeça, para dissecar este corpo repleto de informação, preso pelas normas sociais, dependente das regras impostas pela visão. Mergulhar no desconhecido, colocar o nosso corpo à disposição do outro e, sem perder a sua autonomia criativa, caminhar em dueto pelas estradas do medo, da confiança e da autoconfiança, da auto-descoberta..
Atravessar esta ponte até à outra fronteira, a do instantâneo, livre, leve, em dueto ou em trio, interligados em grupo ou em solo, e deixar o corpo brotar movimentos em total improvisação. Assim, no recôndito do inconsciente, redesenhar um novo corpo de dentro para fora, este que agora se espelha em ti, e de que sabes falar, os reflexos da tua cabeça: O resto do Corpo e a Cabeça.
António Tavares: Bailarino e coreógrafo cabo-verdiano, inicia o seu trabalho na cidade do Mindelo, como bailarino do grupo Mindel Stars, com o qual faz a sua primeira digressão internacional em 1986, passando pela Holanda, Senegal, França e Macau. Em 1991 funda os grupos Crêtcheu e Compasso Pilon, desenvolvendo um trabalho de pesquisa sobre dança, sobretudo as danças tradicionais cabo-verdianas. Estuda na Escola Superior de Dança e na Escola de Artes e Ofícios do Espectáculo em Lisboa, onde acaba também por leccionar. Além de trabalhar com vários coreógrafos portugueses — entre outros, Olga Roriz, Aldara Bizarro, Francisco Camacho, Rui Nunes e José Laginha — desenvolve ao mesmo tempo os seus próprios trabalhos como coreógrafo e bailarino, seguindo uma linha de criação afro-contemporânea. Criou projectos como: “A Ilha”, “Clan-Destinos”, “Fou-Naná” (Centro Cultural de Belém-1997), “SOBREtudo” (Danças na Cidade’97), “Danças de Câncer” (uma co-produção Portugal/Cabo Verde, com música original de Vasco Martins 1999), “Caminho Longe” (New Jersey Performing Art Center – Nova York), “Different Voices” (Bates Dance Festival), espectáculo multimédia “Blimundo”, do cineasta caboverdiano Leão Lopes, “Spidaranha”, “Ópera Crioulo” (2002), “Recordai” (Mindelo, 2003), “K’mê Deus” (2003), ” White Noise” (Gulbenkian, 2005), “Some Voices” (Bélgica, 2005), “L’ Abbandono al Tempo” (Bélgica, 2006), Aniki Bobo (Casa da Música-Porto, 2008), Ópera “Crioulo” (CCB, Grande Auditório, 2009). Jus Soli 2011 (CCB Fora de Si).
http://www.tknt.pt/artes-performativas/antonio-tavares-danca-como-memoria-prima/